Acordo...
...no domingo por volta das 8:00, carrego o carro com as pranchas e passo em casa do R. para o apanhar.
Nestes dias assim parece que nem precisamos de ver para saber que está bom, só temos que entrar na água.
A caminho de um desses sitios, olhámos para o mar e lá estava ela, como sempre, no meio do mar, bem lá longe, tão longe que parecia que tinha dois metros de altura, era algo que nos inquietava o espirito, talvez porque soubessemos que um dia seria inevitavel o confronto, com nós proprios e com o mar.
"É hoje. Vamos lá?". O R. respondeu que sim, mas o frio na barriga e o frio que se entranhava nos ossos fez com que esperassemos, aquecidos por um chá quente, que o sol subisse mais um pouco.
Passado algum tempo e depois de uma hora a avaliar a aventura que seria, decidimos entrar.
Á medida que iamos remando, tinha sensação que nunca mais lá chegavamos. Um bando de gaivotas descansava logo após a rebentação, enqanto algumas brincavam literalmente com as ondas que ao nos aproximarmos menos pequenas deixavam de parecer:)...olhava para terra e via o sol a realçar as cores da terra da arriba enorme, que agora me parecia pequena, cheia de amigos e desconhecidos a tirar fotos e a filmar. Sempre que nos posicionavamos para fazer o drop eramos cobertos pela propria sombra da onda...
Estavamos todos em "acido"...naquele momento tinhamos voltado a infancia e estavamos no baloiço do jardim lá da rua.
Mesmo tendo ficado registado em algumas maquinas fotograficas e de filmar, não precisaria de nenhuma destas tecnologias para manter este dia na minha memoria, com todos os pormenores.
Dizem que o amor não se explica, sente-se. Eu ao escrever estas palavras tenho a perfeita noção de que nunca conseguirei exprimir os pormenores do que senti e do que os meus olhos viram neste dia dentro de água, talvez seja amor, então.
Nestes dias assim parece que nem precisamos de ver para saber que está bom, só temos que entrar na água.
A caminho de um desses sitios, olhámos para o mar e lá estava ela, como sempre, no meio do mar, bem lá longe, tão longe que parecia que tinha dois metros de altura, era algo que nos inquietava o espirito, talvez porque soubessemos que um dia seria inevitavel o confronto, com nós proprios e com o mar.
"É hoje. Vamos lá?". O R. respondeu que sim, mas o frio na barriga e o frio que se entranhava nos ossos fez com que esperassemos, aquecidos por um chá quente, que o sol subisse mais um pouco.
Passado algum tempo e depois de uma hora a avaliar a aventura que seria, decidimos entrar.
Á medida que iamos remando, tinha sensação que nunca mais lá chegavamos. Um bando de gaivotas descansava logo após a rebentação, enqanto algumas brincavam literalmente com as ondas que ao nos aproximarmos menos pequenas deixavam de parecer:)...olhava para terra e via o sol a realçar as cores da terra da arriba enorme, que agora me parecia pequena, cheia de amigos e desconhecidos a tirar fotos e a filmar. Sempre que nos posicionavamos para fazer o drop eramos cobertos pela propria sombra da onda...
Estavamos todos em "acido"...naquele momento tinhamos voltado a infancia e estavamos no baloiço do jardim lá da rua.
Mesmo tendo ficado registado em algumas maquinas fotograficas e de filmar, não precisaria de nenhuma destas tecnologias para manter este dia na minha memoria, com todos os pormenores.
Dizem que o amor não se explica, sente-se. Eu ao escrever estas palavras tenho a perfeita noção de que nunca conseguirei exprimir os pormenores do que senti e do que os meus olhos viram neste dia dentro de água, talvez seja amor, então.
10 Comments:
:)
Lindo, Pê!
Que bom!
Beijos
Xu, :)
Beijinhos.
Parece que te estou a ver de sorriso rasgado,de orelha a orelha :))
beijo
Anna^, ainda estou....:)
Beijo
Se o mar pudesse escutar esta tua declaração de amor, terias sempre ondas grandes e perfeitinhas cada vez que lá entrasses…
Acredita :)))....
Beijinhos
Quem te tira o mar... tira-te tudo.
Assim é... o amor.
Creio que seja mesmo uma forma de amor..ou paixão pois tem dia que até dói...
mil jinhos
Rita, é um facto...
Sea, podes crer...há dias e dias :), mas faz parte :)
Bijou
Ah! Eu acho que é paixão mesmo... o amor é mais calmo, só a paixão nos arrebata assim, por inteiro!
;-)
Beijinhos e Bom Natal
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