quinta-feira, abril 27, 2006

Passarinho talvez....Barnabé com certeza...:))

Será que quando conseguimos estar bem sozinhos, sem viver na dependência emocional de outra pessoa (Não totalmente claro, mas de uma maneira que nos permita caminhar sem muletas), continuamos a ter capacidade para permitir que alguém entre na nossa vida? Isto porque na minha opinião é um percurso difícil, saber estar sozinho, sem andar a saltar de relação em relação, e ainda assim, será que nos permitimos acreditar que vale a pena investir numa relação ou refugiamo-nos no bem estar adquirido dessa mesma aprendizagem. Bem sei que depende de cada um e quando chegar a essa altura logo se verá, mas a maneira como hoje em dia se descartam as relações, confesso que me assusta (mas este “assusta” tem uma explicação e dava pano para mangas :), talvez noutro post), talvez os tempos sejam outros e tenha que me adaptar a esta realidade, a das relações descartáveis.
Será que quando gostamos realmente de alguem não existirá sempre dependencia mutua?

PS-Não estou triste, não é dirigido a ninguem em especial e está tudo bem, isto é só resultado do que vou pensando. Paneleirices????Talvez :))))

23 Comments:

Blogger Xuinha Foguetão said...

Sabes o que acho, P?

Que as próprias pessoas que acabam por ter essas relações descartáveis tb se assustam! :)

Se bem que cada caso é um caso!

Há relações que começam e que já eram para ser descartáveis.

Há outras que não, mas com o desenrolar acabam por se tornar.

Muito complicado! :)

E sim, acho que quando se gosta realmente de alguém e se é correspondido existe uma dependência e de preferência que seja uma dependência saudável! ;)

Beijocas

27 abril, 2006 11:05  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido pelo autor.

27 abril, 2006 11:33  
Blogger pp said...

Xu, sem duvida que cada um só pode falar por si, e cada caso é um caso, mas ainda assim podem discutir se estes assuntos :).

Assim como há algumas relações que começam já descartaveis e que deixam de o ser.

Eu por acaso nem acho muito complicado...basta só desligar o complicometro :)))

Define dependencia saudavel.

Beijos


particula,
por acaso concordo contigo e acho que tudo o que é excesso acaba por ser prejudicial.
A minha opinião é que tem que haver um equilibrio saudavel.
*

27 abril, 2006 12:28  
Blogger Rosa said...

Ora aí está uma excelente pergunta! Será? Assim, de repente, eu acho que mantemos essa capacidade, claro. O que acontece é que, como nos sentimos bem connosco, como nos passámos a conhecer tão bem, tão intimamente, tornamo-nos muito mais exigentes na escolha daqueles com quem estamos dispostos a partilhar energias.
De resto, parece-me que é perfeitamente possível saber estar sozinho andando a saltar de relação em relação... :) Porque, pensando bem, essas "relações saltitantes" deixam-te na mesma sozinho. E isso não tem porque ser mau.
Last, but not the least, dependência... Definitivamente, NÃO! :) Partilha? Sim, sempre.
:)*

27 abril, 2006 12:29  
Blogger pp said...

Rosinha,
será do Guaraná?...LOL
Agora a sério:
Compreendo-te, e concordo contigo, mas a frase "ausencia de dependecia" parece me tão utopica, embora esteja muito tentado tambem a substituir a palavra dependencia por partilha...pelo menos gosto mais :))de partilhar...
Uma vez li algures, que é a articulação de duas liberdades, com isto não podia estar mais de acordo
:)*

27 abril, 2006 12:40  
Blogger Xuinha Foguetão said...

Tu mesmo definiste dependência saudável... partilha!

P,

eu n disse em nenhum lado que n era assunto para se discutir ou partilhado... ;)
Talvez tenhas entendido mais uma vez mal.
Eu apenas dei a minha opinião e se a dei é porque acho que o assunto deve ser discutido.

Quantas vezes não deixaste o complicometro ligado?
Não é assim tão simples.

E às vezes n tem nada a ver com o complicómetro mas com a intensidade do sentimento. ;)

Beijos

27 abril, 2006 12:56  
Blogger Rosa said...

PP,
A ausência de dependência não é, de todo, uma utopia. Na minha opinião, é a única forma de viver uma relação. Dependência é, por definição, uma sujeição, uma subordinação, a impossibilidade de existir verdadeiramente sem o outro. Saudável?... There's no such thing as "dependência saudável" :) E, no meu dicionário, dependência e partilha excluem-se mutuamente.

27 abril, 2006 14:54  
Blogger pp said...

Xu,
gostei do "mais uma vez mal" :)))))).
Sim não é simples, pelo menos para mim neste momento. :)
Beijos

Rosimary,
os teus argumentos são fortes.(Para mim claro).
:)*

27 abril, 2006 15:13  
Blogger viveremsegredo said...

pois eu acho que quando 'se sente' alguma coisa por alguém, que não se deve fugir, pelo medo de ser descartável, pelo medo de querer descartar...quem sabe a surpresa não seja boa...mas se não se sente nada...o ideal será manter-se afastado para não magoar ninguém...beijo

27 abril, 2006 15:27  
Blogger Xuinha Foguetão said...

P,

paneleirices! ;)
Não ligues...

E acredito!

Beijos

27 abril, 2006 15:36  
Blogger pp said...

tu vives em segredo mas vives bem ;)...e mainada, não ter medo de viver só por não saber o que nos reserva o amanhã :).
Beijos

XuNeCa,
Não liguei, estava a brincar ;).
Beijocas

27 abril, 2006 15:42  
Blogger Cláudia Félix Rodrigues said...

Viva, PP. A mim parece-me é que as pessoas confundem as coisas.
Quando gosta de alguém, a maioria das pessoas fica mesmo dependente, anulando-se e adaptando-se de tal forma que, qdo a paixão inicial passa,se sente sufocada. Mas depois quando se quer voltar a ter alguma autonomia, é complicado. Além do próprio não querer perder a segurança adquirida, o outro começa logo a ficar com macaquinhos na cabeça (já não gosta de mim..). E até que ponto é que o próprio quer tbm que o outro se redescubra?
Eu que já aprendi a estar sózinha (e gosto!) e estou agora muito bem acompanhada, tento manter algum tempo para mim não só para fazer as minhas coisas, mas para estar comigo mesma (mesmo sem fazer nenhum). E do outro lado isso também é bem aceite, pq sabemos que se estivermos sózinhos estamos bem. Não há espaço para inseguranças, nem sufocos.
Não esticamos as asas um do outro, mas se uma pena ficar torta, damos um jeito.
É uma visão romântica da coisa, mas na realidade é isso que eu vivo. Um romance de livro moderno.
Não me interessa o que vai durar, sabes? Só que agora, enquanto dura, está a ser lindo e, pela primeira vez, saudável.

E gostar de estar sózinho é diferente de se ser um pássaro ferido. os primeiros abrem o coração e os segundos fecham-no...

Um beijinho grande (acho que fugi ao tema...)

27 abril, 2006 18:15  
Blogger MT said...

PP,

Eu acredito que uma pessoa quando se sente realmente bem sozinha, não tem necessidade de muletas, nem sequer pensa nisso, claro que de vez em quando todos temos pequenos piques emocionais e se calhar passas um dia a pensar que poderia ser melhor se estivesses acompanhada, mas no dia a seguir dás graças a essa liberdade.
Por incrivel que pareça a muita gente, existe muita gente que quer estar sozinha e que a outra hipotese lhe parece absurda, não é uma questão de utopia mas sim de opção de vida.
Eu pessoalmente, gosto mais de estar sozinha, estou há 5 anos e por opção pessoal.

27 abril, 2006 20:53  
Blogger CLÁUDIA said...

Eu acho que sim PP...
Que quando gostamos de alguém e alguém gosta de nós há sempre uma interdependência que não se pode ignorar nem fazer de conta que não está lá.
Há é formas diferentes de a encarar e de lidar com ela. Mas acaba sempre por se fazer sentir.

Beijinho grande para ti ***

27 abril, 2006 23:09  
Blogger Anna^ said...

Barnabé,
dúvidas dessas hão-de existir sempre ,assim como quem concorde ou não.
Eu acho que sim,que existe;agora depende de cada um saber "dosear" isso.

bjokas grandes e bom fim de semana ":o)

28 abril, 2006 14:25  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido pelo autor.

28 abril, 2006 17:37  
Anonymous Anónimo said...

Vim cá cuscar assim para o tarde, mas, gostei desta tua "paneleirice".

Basicamente, partilho muito da opinião da Blue C.

A vantagem de ir dando umas cabeçadas - e não necessariamente em relações relâmpago - tem a vantagem de, quando a gente se consegue voltar a por em pé, nos ensinar que há limites que temos de respeitar; esses limites têm a ver com o espaço de cada um, que tem que ser conjugado com o espasço que os dois depois têm na relação.

Uma relação, por outro lado, por mais que se "pinte e doure a pílula", pressupõe sempre uma certa dependência...lá está, que tem de ser "espartilhada" por limites saudáveis...

No meu caso, como perdi muito - para não dizer todo - o meu espaço na relação anterior, a presente relação já começou no pressuposto que existem espaços meus - e dele, naturalemente - que o outro absolutamente respeita. Cada um tem o seu grupo de amigos, onde é livre de estar só ou acompanhado; cada um tem dias em que precisa de estar sozinho, sem que haja acusações por isso; e há coisas, algumas delas que ainda magoam, que ainda não se consegue partilhar, mas ninguém acusa ninguém disso.

Insegurança de estar só? sim, seria hipócrita se te dissesse que não há. Mas como há a frontalidade de falar disse, por norma, as zonas menos claras dissipam-se normalmente.

(escrevi um mega testamento, tu desculpa lá, mas vou estar fora uma semana, já fica a crédito, he he he)

beijos e fiquem bem.

29 abril, 2006 12:25  
Anonymous Anónimo said...

p.s. tá cheiiiiinho de erros, mas tu apanhas o sentido à coisa!

;o)

29 abril, 2006 12:26  
Blogger anónimo said...

ò PP tu não me digas que és tu aquele amigo "ficante"?
Brincadeirinha!
zecamensa

29 abril, 2006 22:00  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido pelo autor.

01 maio, 2006 20:30  
Anonymous Anónimo said...

Concordo com essa das "Paneleirices" mas não há nada a fazer.

03 maio, 2006 22:02  
Anonymous Anónimo said...

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05 fevereiro, 2007 09:31  
Anonymous Anónimo said...

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25 abril, 2007 06:10  

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