Eu gostava um dia...
...nestas nossas conversas que não levam a lado nenhum, pelo contrario, só nos afastam cada vez mais, conseguisses perguntar-me o que sinto e o que vai na minha cabeça em vez de começares uma serie de divagações, de perguntas e respostas dadas por ti. Que percebesses que a minha verdade é diferente da tua e que posso ser feliz na mesma porque a tua verdade não é a unica e a que prevalece sobre todas as outras. É claro que tudo isto me afecta porque eu gosto de ti. Gostava um dia que me aceitasses independentemente do caminho que eu escolhi para mim.
Julgas conhecer-me, dizes que foste melhor mãe que todas as outras, que eu sou mau filho porque não reconheço isso nos gestos para contigo. Eu chamar-lhe-ia dependencia. Recusas-te a aceitar que eu cresci, que tenho idade adulta, independentemente de poder ser ainda imaturo em muitos aspectos mas é um caminho que só eu posso fazer.
Dizes com toda a convicção que foste a melhor mãe que eu podia ter tido, eu não refuto, mas pergunto-te se sabes o que eu penso e o que eu sinto. Sei que foste o melhor que pudeste, que conseguiste, e deste o teu maximo, por isso te estou grato e considero-me uma pessoa de sorte, mas em algum momento me questionaste sobre o que eu sentia. Eu sei que tens dificuldade em compreender que o teu maximo pode não ter sido o suficiente e não te censuro por isso. Mas na minha perspectiva privaste-me da minha liberdade, foste castradora. Nunca te disse isso porque sei que te ia magoar e que não irias compreender, porque isso seria estares a por em causa uma grande parte da tua vida, da tua dedicação a mim e ao meu irmão.
Hoje, acho muito provavel que algum dia me consigas aceitar...que consigas compreender que fazes parte da minha vida...mas não és a minha vida.
A busca da felicidade é uma tarefa de cada um...e não um modelo que possamos dar aos outros, podemos ajudar a encontrar um caminho mas não podemos mostrar o caminho.
Um feliz 2007, gosto de ti.
Julgas conhecer-me, dizes que foste melhor mãe que todas as outras, que eu sou mau filho porque não reconheço isso nos gestos para contigo. Eu chamar-lhe-ia dependencia. Recusas-te a aceitar que eu cresci, que tenho idade adulta, independentemente de poder ser ainda imaturo em muitos aspectos mas é um caminho que só eu posso fazer.
Dizes com toda a convicção que foste a melhor mãe que eu podia ter tido, eu não refuto, mas pergunto-te se sabes o que eu penso e o que eu sinto. Sei que foste o melhor que pudeste, que conseguiste, e deste o teu maximo, por isso te estou grato e considero-me uma pessoa de sorte, mas em algum momento me questionaste sobre o que eu sentia. Eu sei que tens dificuldade em compreender que o teu maximo pode não ter sido o suficiente e não te censuro por isso. Mas na minha perspectiva privaste-me da minha liberdade, foste castradora. Nunca te disse isso porque sei que te ia magoar e que não irias compreender, porque isso seria estares a por em causa uma grande parte da tua vida, da tua dedicação a mim e ao meu irmão.
Hoje, acho muito provavel que algum dia me consigas aceitar...que consigas compreender que fazes parte da minha vida...mas não és a minha vida.
A busca da felicidade é uma tarefa de cada um...e não um modelo que possamos dar aos outros, podemos ajudar a encontrar um caminho mas não podemos mostrar o caminho.
Um feliz 2007, gosto de ti.