domingo, setembro 30, 2012

Desco os degraus da camioneta, sinto-a a afastar se gradualmente, ate que fico somente com o barulho dos meus sapatos a esmigalhar as pequenas pedras de alcatrão, aumenta a nitidez com que oiço esse som, nada mais oiço em meu redor. Mais uma etapa abraçada, e fiz bem ou mal, so o tempo o irá dizer, fiz o que achei o que devia fazer. Ponho tudo em causa vivo como se não houvesse amanhã. Saboreio o barulho que faço com os sapatos, ao mesmo tempo que saboreio o silencio para alem disso, cheguei ao meu porto de abrigo. O mar começa a fazer se ouvir, a estado em que estou faz me saborear o sei cheiro que de repente se faz notar... 

domingo, setembro 23, 2012

Suicida

Últimamente, tenho a sensação que vivo a minha vida de uma forma suicida, como que se a qualquer momento tudo o que estou a viver fosse acabar...e ainda assim continuo...tenho medo, de morte, e da morte, mas não consigo deixar de agir assim, como se não houvesse retorno, e recentemente li algo sobre Yoga que me fez lembrar o que sinto, aqui fica.

"Existem três tipos de karma: 
1) o karma que já foi criado e se manifesta nesta existência, chamado prarabdha karma; 
2) o karma que está ‘amadurecendo’, como uma semente germinando, ou seja, que ainda não se manifestou, chamado sañchita ka

rma (ou reservatório kármico, se você quiser) e
3) o karma que estamos criando neste momento presente, chamado kriyāmana karma.
Estes três tipos de karma se explicam na tradição do Yoga com o exemplo do arqueiro:
1) ele pega uma flecha da aljava,
2) mira um pássaro, enquanto tensiona o arco e
3) solta a flecha.
Imediatamente se arrepende, mas já é tarde e não pode voltar atrás: o pássaro morre. Este é o prarabdha karma. As flechas na aljava do arqueiro são seu sañchita karma ou reservatório kârmico: ele pode escolher se irá tirar uma flecha da aljava ou não, e em que direção irá aponta-la. A flecha que ele segura no arco, pronta para ser disparada, é o kriyāmana karma ou karma atual.
Com o sañchita e o kriyāmana karma podemos exercer o livre arbítrio. Podemos, como diz Patañjali, evitar o sofrimento que ainda não apareceu.
Em relação ao karma que já se colocou em movimento, prarabdha, embora seja inexorável, se podem mitigar seus efeitos através de práticas de meditação e mentalização, ou de tarefas que coloquem o foco da pessoa fora do seu ego, como a ação social ou o trabalho pelo bem comum."




Pedro Kupfer

Como que a esticar a corda do arco até que a flecha se ira soltar...

domingo, setembro 16, 2012

Fico literalmente com pele de galinha ao ver as noticias relativas as manifestações.
Infelizmente não pude participar, mas outras oportunidades virão.
Ocupa me a cabeça o que vai ser deste pais, o que vai ser das pessoas que o fizeram?
Imagino um barco a afundar e cada uns a tentar salvar se como podem, uns imigram outros nem respiram e aguantam os apertos, querem resolver a crise à custa da vida das pessoas.

Back in town

Pois, voltei...simplesmente porque me apeteceu...(la estas tu a mentir te a ti proprio, porque é que não admites que, pelo tempo que passas sozinho tiveste necessidade de exteriorizar de alguma forma o que te vai na alma).
As vezes penso que estou a iniciar uma esquizofrenia pelo facto de cada vez mais falar comigo mesmo...:)..enfim, digamos que sou o meu proprio amigo imaginario....:):):)
Cla-Problema de Expressao
R.A.D.A.R- Track 02
Ornatos- Chaga
Susana Félix - Flutuo