Suicida
Últimamente, tenho a sensação que vivo a minha vida de uma forma suicida, como que se a qualquer momento tudo o que estou a viver fosse acabar...e ainda assim continuo...tenho medo, de morte, e da morte, mas não consigo deixar de agir assim, como se não houvesse retorno, e recentemente li algo sobre Yoga que me fez lembrar o que sinto, aqui fica.
"Existem três tipos de karma:
1) o karma que já foi criado e se manifesta nesta existência, chamado prarabdha karma;
2) o karma que está ‘amadurecendo’, como uma semente germinando, ou seja, que ainda não se manifestou, chamado sañchita ka
Pedro Kupfer
Como que a esticar a corda do arco até que a flecha se ira soltar...
"Existem três tipos de karma:
1) o karma que já foi criado e se manifesta nesta existência, chamado prarabdha karma;
2) o karma que está ‘amadurecendo’, como uma semente germinando, ou seja, que ainda não se manifestou, chamado sañchita ka
rma (ou reservatório kármico, se você quiser) e
3) o karma que estamos criando neste momento presente, chamado kriyāmana karma.
Estes três tipos de karma se explicam na tradição do Yoga com o exemplo do arqueiro:
1) ele pega uma flecha da aljava,
2) mira um pássaro, enquanto tensiona o arco e
3) solta a flecha.
Imediatamente se arrepende, mas já é tarde e não pode voltar atrás: o pássaro morre. Este é o prarabdha karma. As flechas na aljava do arqueiro são seu sañchita karma ou reservatório kârmico: ele pode escolher se irá tirar uma flecha da aljava ou não, e em que direção irá aponta-la. A flecha que ele segura no arco, pronta para ser disparada, é o kriyāmana karma ou karma atual.
Com o sañchita e o kriyāmana karma podemos exercer o livre arbítrio. Podemos, como diz Patañjali, evitar o sofrimento que ainda não apareceu.
Em relação ao karma que já se colocou em movimento, prarabdha, embora seja inexorável, se podem mitigar seus efeitos através de práticas de meditação e mentalização, ou de tarefas que coloquem o foco da pessoa fora do seu ego, como a ação social ou o trabalho pelo bem comum."
3) o karma que estamos criando neste momento presente, chamado kriyāmana karma.
Estes três tipos de karma se explicam na tradição do Yoga com o exemplo do arqueiro:
1) ele pega uma flecha da aljava,
2) mira um pássaro, enquanto tensiona o arco e
3) solta a flecha.
Imediatamente se arrepende, mas já é tarde e não pode voltar atrás: o pássaro morre. Este é o prarabdha karma. As flechas na aljava do arqueiro são seu sañchita karma ou reservatório kârmico: ele pode escolher se irá tirar uma flecha da aljava ou não, e em que direção irá aponta-la. A flecha que ele segura no arco, pronta para ser disparada, é o kriyāmana karma ou karma atual.
Com o sañchita e o kriyāmana karma podemos exercer o livre arbítrio. Podemos, como diz Patañjali, evitar o sofrimento que ainda não apareceu.
Em relação ao karma que já se colocou em movimento, prarabdha, embora seja inexorável, se podem mitigar seus efeitos através de práticas de meditação e mentalização, ou de tarefas que coloquem o foco da pessoa fora do seu ego, como a ação social ou o trabalho pelo bem comum."
Pedro Kupfer
Como que a esticar a corda do arco até que a flecha se ira soltar...
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