Auto-destruição
É impressionante como o Homem utiliza a palavra progresso, evolução e desenvolvimento e no entanto a única coisa que faz é destruir-se. Tudo isto em prol da alimentação do ego, da sede de poder, do dinheiro, do reconhecimento...etc.
É impressionante que o pais que mais polui, não tome medidas de redução ou não se comprometa a reduzir a sua contribuição para a degradação do nosso meio ambiente. Sim estou a falar dos Estados Unidos.
Depois, porque é que em vez de se renovar a frota de automóveis da Câmara de Lisboa, não se compram ambulâncias novas, ou carros de polícia decentes, ou lanchas rápidas...etc. etc.
O preço dos combustíveis, sobe, as taxas de credito habitação sobem, os ordenados de algumas pessoas mantém-se...as pessoas são obrigadas a mudar de vida ou então a recorrer ainda mais ao credito. Contribuímos com uma parcela enorme do nosso rendimento para o estado e não vemos regalias nenhumas, pagamos escolas para os nossos filhos, médicos (sim porque se queremos um medico competente temos que pagar bem, o que não está ao alcance de todos), infantários....etc., etc.
O tecido empresarial do nosso país está a ser asfixiado. As pequenas e médias empresas cujo segmento de mercado é a classe media, começam a fechar, as únicas que sobrevivem são aquelas em que o segmento de mercado são as pessoas abastadas, os ricos. Os carros que mais se vendem são de luxo, os apartamentos que mais se vendem são de luxo, deixa de haver espaço para o remediado.
A classe media, que é a que mais contribui para este pais andar, esta a desaparecer, a ser sufocada. As pessoas têm cada vez menos filhos porque é caro ter um filho. Nunca imaginei pensar desta maneira, tão fria....é caro ter um filho como se de um bem material se tratasse, como se fosse só preciso tira-lo de uma qualquer prateleira de supermercado. No meu tempo, não tão distante, havia sempre lugar para mais uma boca. Não necessitávamos de mudar de mochila todos os anos, de estojo...tudo agora é descartável.
Nas estradas, continuamos a pagar portagens altíssimas, mesmo quando temos que esperar horas em filas de trânsito por causa das obras que decorrem na altura.
O estado empurra-nos para a sobrevivência, quer que deixemos de viver em benefício da crise, em benefício da contribuição para continuar a alimentar lobbys. Estamos a caminhar a passos largos para nos tornarmos um pais semelhante ao Brasil, onde só existem ricos, pobres e sobreviventes, onde para alguns a vida humana começa a não ter qualquer significado.
Hoje num qualquer site que me recuso divulgar, referia uma notícia de um qualquer campeonato de surf, que também me recuso a divulgar, e em prol de não haver ondas para o campeonato decidiram abordar um dos locais onde ainda poderia haver algum surf tranquilo(secretspot). Divulgaram o local na Internet. Para não especificar, a zona oeste é um dos locais com melhores ondas e maior consistência no nosso pais, mas a arrogância do ser humano, a sede de reconhecimento faz com que não haja uma mínima preservação do que mais bonito temos no nosso pais, a nossa costa. Hoje em dia penso que o surf está a mudar...pois o que se passa é que, em vez de haver preservação de espaços e respeito dentro e fora de agua há sim cada vez mais disputa e agressividade.
Será que o facto de sermos o pais que mais aposta no euromilhões, não significa que também somos o povo mais sufocado, à procura de ascensão fácil num pais onde é cada vez mais difícil, deprimente e sofucante viver.
Era bom que houvesse mais respeito uns pelos outros e que não fossemos tão individualistas, bem sei que daqui a uns anos a maioria de nós não estará cá, mas isso não implica que não tratemos bem a nossa casa ou que não nos preocupemos com os outros que virão a seguir.
Enfim...é o progresso.
Assim não brinco.
É impressionante que o pais que mais polui, não tome medidas de redução ou não se comprometa a reduzir a sua contribuição para a degradação do nosso meio ambiente. Sim estou a falar dos Estados Unidos.
Depois, porque é que em vez de se renovar a frota de automóveis da Câmara de Lisboa, não se compram ambulâncias novas, ou carros de polícia decentes, ou lanchas rápidas...etc. etc.
O preço dos combustíveis, sobe, as taxas de credito habitação sobem, os ordenados de algumas pessoas mantém-se...as pessoas são obrigadas a mudar de vida ou então a recorrer ainda mais ao credito. Contribuímos com uma parcela enorme do nosso rendimento para o estado e não vemos regalias nenhumas, pagamos escolas para os nossos filhos, médicos (sim porque se queremos um medico competente temos que pagar bem, o que não está ao alcance de todos), infantários....etc., etc.
O tecido empresarial do nosso país está a ser asfixiado. As pequenas e médias empresas cujo segmento de mercado é a classe media, começam a fechar, as únicas que sobrevivem são aquelas em que o segmento de mercado são as pessoas abastadas, os ricos. Os carros que mais se vendem são de luxo, os apartamentos que mais se vendem são de luxo, deixa de haver espaço para o remediado.
A classe media, que é a que mais contribui para este pais andar, esta a desaparecer, a ser sufocada. As pessoas têm cada vez menos filhos porque é caro ter um filho. Nunca imaginei pensar desta maneira, tão fria....é caro ter um filho como se de um bem material se tratasse, como se fosse só preciso tira-lo de uma qualquer prateleira de supermercado. No meu tempo, não tão distante, havia sempre lugar para mais uma boca. Não necessitávamos de mudar de mochila todos os anos, de estojo...tudo agora é descartável.
Nas estradas, continuamos a pagar portagens altíssimas, mesmo quando temos que esperar horas em filas de trânsito por causa das obras que decorrem na altura.
O estado empurra-nos para a sobrevivência, quer que deixemos de viver em benefício da crise, em benefício da contribuição para continuar a alimentar lobbys. Estamos a caminhar a passos largos para nos tornarmos um pais semelhante ao Brasil, onde só existem ricos, pobres e sobreviventes, onde para alguns a vida humana começa a não ter qualquer significado.
Hoje num qualquer site que me recuso divulgar, referia uma notícia de um qualquer campeonato de surf, que também me recuso a divulgar, e em prol de não haver ondas para o campeonato decidiram abordar um dos locais onde ainda poderia haver algum surf tranquilo(secretspot). Divulgaram o local na Internet. Para não especificar, a zona oeste é um dos locais com melhores ondas e maior consistência no nosso pais, mas a arrogância do ser humano, a sede de reconhecimento faz com que não haja uma mínima preservação do que mais bonito temos no nosso pais, a nossa costa. Hoje em dia penso que o surf está a mudar...pois o que se passa é que, em vez de haver preservação de espaços e respeito dentro e fora de agua há sim cada vez mais disputa e agressividade.
Será que o facto de sermos o pais que mais aposta no euromilhões, não significa que também somos o povo mais sufocado, à procura de ascensão fácil num pais onde é cada vez mais difícil, deprimente e sofucante viver.
Era bom que houvesse mais respeito uns pelos outros e que não fossemos tão individualistas, bem sei que daqui a uns anos a maioria de nós não estará cá, mas isso não implica que não tratemos bem a nossa casa ou que não nos preocupemos com os outros que virão a seguir.
Enfim...é o progresso.
Assim não brinco.
7 Comments:
eu tambem já nao brinco mais...
jinhos
É melhor não, senão ainda te aleijas outra vez ;)...LOOOOOOOOOOOOL
Beijinhos
Do aquecimento global ao... surf. Não, tu não é nada obcecado.
Beijo :)*
Cum canecooooooo.
Tu hoje viraste bicho mesmo.
Mas é assim mesmo. Infelizmente estão-se a perder uma série de valores, entre eles o respeito.
As prioridades agora também são outras. Ainda não percebi quais são, mas uma coisa percebi, a Natureza, o ser humano e sua qualidade de vida não são prioridades.
Os posts escritos quando nos salta a tampa são sempre bons; para quem os escreve e para quem os lê.
Gostei do post :-)
Rosinha, já vi que só leste o principio e o fim..:P :)))))
:)*
Yulie, e ficaram um monte de coisas por dizer....beijinhos
opahhhhhhhhhhhh vá lá não gozes mais..chiunnnfff.
lol
bjs
Mas já estas melhor ou não???? :)
Beijinhos
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