Há pequenas coisas...
...que me dão um prazer enorme.
Gosto de me levantar cedo e ir tomar o pequeno almoço ao pé da praia, de ver o Sr Manuel a jogar à moeda com um amigo, com aquele ar de avô sábio...piscar me o olho como se já estivesse ganho:)
É uma tradição de familia, já tomam conta da praia há algumas gerações, cresci com eles e desde que eu me lembro de existir que fazem parte da minha vida.
Gosto de acabar de montar as barracas...como se de um ritual se tratasse e depois reforçar o pequeno almoço, sentado na muralha a ver o mar e a conversar...
Gosto de apanhar as ondas da manha e quando já estou cansado, olhar para a praia e ver o Sr Manuel a acender as brasas para assar umas sardinhas, penso, está na hora...é só sair da agua e sentar á mesa..
Gosto de sentir os raios de sol da manha...o mar como um espelho...ver a praia a começar a acordar...assim como a começar a adormecer.
...são pequenas coisas que até podem não ser importantes para muitas pessoas mas que fazem parte de mim...não me imagino a viver sem elas...sou eu.
Gosto de me levantar cedo e ir tomar o pequeno almoço ao pé da praia, de ver o Sr Manuel a jogar à moeda com um amigo, com aquele ar de avô sábio...piscar me o olho como se já estivesse ganho:)
É uma tradição de familia, já tomam conta da praia há algumas gerações, cresci com eles e desde que eu me lembro de existir que fazem parte da minha vida.
Gosto de acabar de montar as barracas...como se de um ritual se tratasse e depois reforçar o pequeno almoço, sentado na muralha a ver o mar e a conversar...
Gosto de apanhar as ondas da manha e quando já estou cansado, olhar para a praia e ver o Sr Manuel a acender as brasas para assar umas sardinhas, penso, está na hora...é só sair da agua e sentar á mesa..
Gosto de sentir os raios de sol da manha...o mar como um espelho...ver a praia a começar a acordar...assim como a começar a adormecer.
...são pequenas coisas que até podem não ser importantes para muitas pessoas mas que fazem parte de mim...não me imagino a viver sem elas...sou eu.
posted by pp at 09:09
15 Comments:
PP,
A felicidade não é uma constante. É um somar de pequenos momentos especiais, em que nos detemos em qq coisa e sentimos a mágica disto tudo.
É nesses pequenos momentos que alcançamos a plenitude enquanto criaturas maravilhosas, em que realizamos que fazemos parte do todo, ainda que não saibamos - aqui, a este nível - o que é exactamente o "todo".
Um bom dia para ti, com muitos pedacinhos de felicidade!
Bjinhos!
Misty,
bem..hoje a blogosfera acordou inspirada...bolas vai lá..vai.....
Concordo com o que disseste...é pena é não haver yogurtes de pedaços de felicidade ;) :))))
Beijocas
...não há?...pois, fazem-se!
...lembras-te das fabulosas iogurteiras dos early 80's?? é só usar iogurte natural, deixar cair lá dentro os pedacinhos de felicidade e...é esperar! ;0)
Misty,
então não lembro....cresci com eles....a minha mãe fazia os lá em casa....;) :))))
Hellooo:o)
A vida é feita de pequenos nadas :)
Mas discordo de ti e da Misty: na minha opinião, a felicidade pode perfeitamente ser uma constante. Basta encarares a vida do ângulo certo ;)
Rosa, na minha opinião,
se tens de encarar a vida sob ângulos diferentes, em momentos diferentes, é porque tiveste uma quebra na linha da felicidade...e por isso tens de encontrar um novo ângulo...Se fosse uma constante, não necessitavas de alterar o rumo - era só ligar o "cruise control" e seguir.
Mas a vida não é assim, pois não?
Eu falo por mim - não sou pessimista, mas não estou SEMPRE feliz; por esta ou por aquela razão, não me sinto sempre "em alta". O que não quer dizer que seja esta uma constatação negativa. Porque é pelas situações menos boas que valorizamos os pequenos momentos mágicos de felicidade. E vamos aprendendo a identificá-los e a celebrá-los.
Soa muito a cliché, mas sinto que é assim.
É um bocado como o Bem e o Mal - o mal faz falta para que possamos saber o que é o Bem.
Misty,
Para mim, o não me sentir sempre "am alta" não significa que não me sinta sempre feliz. Temos noções diferentes de felicidade :)
A minha felicidade mora dentro de mim. Não a faço depender de coisas externas e, por isso, o que se passa "lá fora" é relativamente "indiferente" (não é assim tão literal, claro, mas não consigo arranjar melhor maneira de o explicar). Era isto a que me referia quando falei em olhar a vida pelo ângulo certo: a partir do interior :)
Misty e Rosinha,
são maneiras diferentes de ver e sentir a "coisa" não quer dizer que ambas estejam erradas...até podem estar ambas correctas...depende do que cada um sente...ou melhor...não tem que haver um certo e um errado...mas simplesmente uma forma difrente...
Eu acreito que a verdadeira felicidade vem de dentro e de como no sentimos e conhecemos a nós proprios, mas tambem acredito que existem momentos...pois não nos conhecemos a 100%....digo eu...talvez ainda esteja a descobrir...o meu caminho..independente de ser errado ou correcto...
Rosa, tens sorte, então!
Eu não consigo dissociar aquilo que me é intrínseco das influências externas...por uma ordem de razões que não vêm agora ao caso. O facto é que, ainda que me reportando ao meu "mundo interior", há dias sim e dias não.
Olha, é como dizia o "Estebes"...é como os interruptores...
Bjinho
beijos....tenho que entrar e contagem decrescente para a prova...
Uma prova??
PP,
O facto de considerar que não há maneiras certas e erradas de encarar a vida faz parte da minha noção de felicidade ;)
Break a leg! :)
Misty,
Sorte? Nada disso! Muito trabalho, muito trabalho! Mas valeu a pena :)
Rosa,
...vale sempre a pena, não é? :o)
PP,
boa sorte para a tua prova!
Eu só vim dizer que tenho um bocadinho de inveja de um dia assim... Inveja da boa, claro!
É muito bom sabermos dar valor àquilo que temos!
São as pequenas coisas que nos preenchem!
Beijocas.
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