"Julgo que uma forma geral, passamos a vida a tentar mudar os outros. A tentar que se adaptem às nossas expectativas. Até que ponto temos o direito de fazer isso?
E ao contrário, se nos pedirem para mudar, o que devemos fazer?
Num relacionamento é normal existirem incompatibilidades, até que ponto estas podem ser peremptórias para o fim de uma relação?
Todos temos um grau de exigência relativo à outra pessoa. Até que ponto devemos diminuir este grau?
Amar é limar arestas
Porque a palavra chave é: DIÁLOGO.
Amar é limar arestas.
Porque as as relações não são campos de batalha, em que tem de existir um vencedor e um vencido. É tão mais fácil se ambos trabalharem para que seja a relação a vencedora, porque desta forma ambos ganham.
Amar é limar arestas.
Porque é mais facil criticar e acusar. O mais dificil é conseguir exteriorizar sentimos, motivos. O mais dificil é percebermos e fazermos o outro entender que as coisas só podem melhorar.
Amar é limar arestas.
Ninguém muda, porque outro pede ou quer.
Só mudamos a nossa maneira de ser, pensar e agir, se realmente NÓS estivermos disponiveis para tal. Se nós percebermos que é melhor para nós. As mudanças têm de ser sentidas e voluntárias.
E porque amar não é nos anularmos e passarmos a ser azuis, verdes ou laranja.
Amar é também ter amor próprio e saber admitir quando os caminhos de ambos deixaram de se cruzar."
Tirado daquiEu diria, sem generalizar, que muitas vezes esperamos por algo que nunca virá, simplesmente porque não existe, isso faz-me aceitar melhor as pessoas que se cruzam na minha vida.
Admito no entanto, que tenho alguma dificuldade em aceitar o facto de que caminhos possam deixar de se cruzar, talvez pelo que possa sentir por essa pessoa ou simplesmente pela necessidade de ser amado.
Muito se poderá dizer sobre isto e ainda assim não encontraremos nenhuma regra, que possa servir para todos.